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O que é Psoríase?






A psoríase é uma doença de pele bastante comum, que se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas. Essas placas aparecem com maior frequência no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, mas pés, mãos, unhas e a região genital também podem ser afetados.
A psoríase é uma doença crônica, autoimune - ou seja, em que o organismo ataca ele mesmo - não contagiosa e que pode ser recorrente. Ela tem gravidade variável, podendo apresentar desde formas leves e facilmente tratáveis até casos muito extensos, que levam à incapacidade física, acometendo também as articulações.
Estima-se que de 1 a 3% da população mundial apresente a doença, ou seja, mais de 125 milhões de pessoas no mundo e  mais de 5 milhões apenas no Brasil. A psoríase manifesta-se principalmente por lesões cutâneas, geralmente como placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação, que podem surgir em qualquer local do corpo. Existem várias formas da doença, sendo a mais frequente a psoríase em placa, que ocorre em 80% a 90% dos pacientes, com as lesões podendo surgir em qualquer parte da pele, sendo mais frequentes no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.

Durante a evolução, essas lesões podem mudar de tamanho, forma e localização e, em casos excepcionais, acometer toda a pele (psoríase eritrodérmica). Ela também pode manifestar-se em áreas de dobras (psoríase invertida), nas palmas das mãos e plantas dos pés (psoríase palmoplantar), ou apresentar bolhas com pus (psoríase pustulosa). Também é comum o acometimento das unhas, podendo levar ao descolamento, surgimento de manchas e outras deformidades. Pode surgir em qualquer fase da vida, sendo mais frequente o seu aparecimento antes dos 30 anos ou após os 50 anos.

A forma que surge mais precocemente apresenta um componente genético mais marcado, sendo mais frequente em familiares de pacientes com psoríase. A causa da psoríase é desconhecida: ela é multifatorial, ou seja, são necessários vários fatores atuando em conjunto para o seu surgimento. Sabe-se que a hereditariedade tem um papel fundamental. Aproximadamente, um terço dos pacientes apresentam parentes com psoríase, e filhos de pais com psoríase possuem maior chance de desenvolver a doença. Logo, existe uma predisposição genética para o seu desenvolvimento. Nas pessoas geneticamente predispostas, vários fatores desencadeadores ou agravantes são necessários para o desenvolvimento da doença.

O estresse emocional é um fator desencadeante bastante conhecido e, por esse motivo, muitas vezes a psoríase é  considerada uma doença puramente de fundo emocional, o que não é verdade, sendo o estresse apenas um dos fatores desencadeantes. Sabe-se que a redução da ansiedade é importante no controle da doença. Também o seu conhecimento, a troca de experiências com outros pacientes e a superação de preconceitos são atitudes que ajudam o melhor convívio com a doença, reduzindo assim o estresse por ela provocado.
O trauma físico também é um fator importante. É comum o surgimento de lesões de psoríase em áreas submetidas a trauma, como tatuagens e queimaduras. É sabido há muito tempo que a exposição solar moderada melhora muito as lesões, porém, a exposição exagerada pode piorá-las. Pacientes que consomem álcool ou que fumam têm maior predisposição ao desenvolvimento da doença, sendo que a suspensão desses hábitos melhora muito o seu controle. Além desses fatores, infecções – em especial as de garganta – e alguns medicamentos, climas secos e frios e o ressecamento da pele também têm um papel importante. A psoríase não é uma doença contagiosa, logo, ninguém transmite ou adquire psoríase. Isso é importante, porque muitas vezes vemos pacientes se isolarem, deixando que a doença interfira negativamente em sua vida profissional, social, familiar e afetiva.

O paciente de psoríase pode e deve conviver normalmente com outras pessoas. Até o momento, não existe uma cura para a psoríase. Porém com os tratamentos disponíveis é possível controlar os sintomas, melhorando muito a qualidade de vida dos pacientes.






S I N T O M A S
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
  • Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
  • Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
  • Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
  • Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
  • Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
  • Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
  • Psoríase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
  • Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
T R A T A M E N T O S:
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.
OBS: A Biozenthi criou uma linha de cosméticos específica para isto, com shampoo, condicionador, creme e loção corporal hidratante e sabonete líquido. Os produtos são naturais, livres de sulfatos e perfumes. Além disso, alguns fitoterápicos e a luz solar auxiliam na diminuição da irritabilidade da pele.  

C U I D A D O S:


  • Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;
  • Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
  • Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;
  • Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
  • Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises                                                                                                                                                                                                                            Fontes:  https://www.minhavida.com.br/saude/temas/psoriase                                                   https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/psoriase/


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